Olmo
Fatos sobre alérgenos, sintomas e tratamento


Parte da família do gênero Ulmaceae, os olmos incluem cerca de 35 espécies de árvores florestais e ornamentais de sombra. Nativos principalmente das áreas temperadas do norte, os olmos são polinizados pelo vento.1,2 Os olmos são uma importante fonte de alergia e a polinização pode ocorrer em quase qualquer época do ano, dependendo da espécie e da localização.3

Onde os olmos são encontrados?

Os olmos são normalmente encontrados nas regiões temperadas da América do Norte e da Eurásia, nas Américas e na África tropicais e no sudeste asiático.5

Prepare-se para a próxima consulta médica. 

Faça o teste

Saiba mais sobre as opções de teste de alergia para IgE específica.

Como fazer um teste de alergia

Existem outros alérgenos que poderiam me sensibilizar?*

Muitos pacientes com alergia a olmo podem apresentar sintomas quando expostos a outros alérgenos como o pólen arbóreo, ervas daninhas e gramíneas, o que torna difícil determinar qual deles está causando os sintomas, principalmente quando as temporadas de pólen se sobrepõem. Isso é chamado de reatividade cruzada e ocorre quando o sistema imunológico do corpo identifica proteínas ou componentes em substâncias diferentes como sendo estruturalmente semelhantes ou biologicamente relacionadas, desencadeando uma resposta.9 Outros alérgenos respiratórios que podem causar reações associadas à alergia ao pólen de olmo incluem os pólens de bordo-negundo e alergia limitada com pólen de outras árvores, ervas daninhas e gramíneas.10

*É possível que esses produtos não estejam liberados para uso médico no seu país. Converse com o médico para entender a disponibilidade.

Como é possível controlar a alergia?

O controle da rinite alérgica inclui evitar os alérgenos relevantes e realizar o tratamento sintomático e a imunoterapia alérgeno-específica.6-8

  • Verifique as contagens locais de pólen todos os dias e limite o tempo fora de casa quando as contagens de pólen arbóreo estiverem altas. A chuva ajuda a eliminar o pólen do ar e, portanto, o melhor momento para sair é depois de uma boa chuva.
  • Peça que outras pessoas façam as tarefas ao ar livre sempre que possível. Se não puder evitá-las, use uma máscara antipólen. 
  • Mantenha as janelas fechadas e use ar condicionado em seu lugar.
  • Lave as roupas de cama pelo menos uma vez por semana em água quente com sabão.
  • Lave suas roupas após atividades ao ar livre e seque todas elas na secadora em vez de estendê-las em varais em áreas externas.
  • Tome banho e lave os cabelos todos os dias antes de ir dormir, para manter o pólen longe da sua cama.
  • Escove os animais de estimação para remover o pólen antes de deixá-los entrar em casa.
  • Certifique-se de que todos tirem os sapatos antes de entrar em sua casa.
  • Use filtros antialérgicos e antiasma certificados.
  • Tratamento farmacológico, que inclui anti-histamínicos, corticosteroides, descongestionantes e lavagem com soro fisiológico.
  • Imunoterapia alérgeno-específica, conforme orientação médica.

Procurando mais informações sobre alergia e dicas de gerenciamento?

Visite a seção Vivendo com alergias

Sintomas comuns

Os sintomas de alergia ao olmo podem ser semelhantes a diversas outras alergias a pólen e incluir:4

  • Espirros
  • Congestão nasal
  • Coriza
  • Olhos lacrimejantes
  • Coceira nos olhos e garganta
  • Chiado no peito

Se uma pessoa estiver sensibilizada a olmos e tiver asma, o pólen arbóreo pode desencadear ou exacerbar sintomas de asma, como a tosse e o chiado no peito.4

Como saber se tenho alguma alergia?*

Junto com seu histórico de sintomas, o teste cutâneo ou o exame de sangue para IgE específica podem ajudar a determinar se você apresenta sensibilização a um alérgeno específico. Se você tiver um diagnóstico de alergia, o médico criará um plano de controle junto com você.

*É possível que esses produtos não estejam liberados para uso médico no seu país. Converse com o médico para entender a disponibilidade.

Temporada de pólen

Dependendo da espécie, os olmos podem florescer e produzir pólen em dois momentos distintos. A maioria das espécies poliniza em janeiro ou fevereiro nas latitudes do sul e até abril nas latitudes do norte. No entanto, alguns olmos nas regiões do sul florescem durante o final do verão e, eventualmente, até novembro. Essas espécies polinizadoras outonais tendem a ser mais alergênicas do que suas parentes primaveris.3

  1. Encyclopedia Britannica [Internet]. Chicago: Encyclopedia Britannica Inc.; 2019 Nov 28. Disponível em: https://www.britannica.com/plant/elm-tree.
  2. Snyder M. Northern Woodlands [Internet]. Lyme, NH: Northern Woodlands; 2009 Apr 20. Disponível em: https://northernwoodlands.org/articles/article/why_are_some_trees_pollinated_by_wind_and_some_by_insects.
  3. Pollen.com [Internet]. Plymouth Meeting, PA: IQVIA Inc.; 2020. Disponível em: https://www.pollen.com/research/genus/ulmus.
  4. American College of Allergy, Asthma & Immunology [Internet]. Arlington Heights, IL: American College of Allergy, Asthma & Immunology; 2014 [2018 Apr 23]. Disponível em: https://acaai.org/allergies/types/pollen-allergy.
  5. Simpson MG. Plant Systematics. Second Edition. Amsterdam. Elsevier-Academic Press; 2010.
    Disponível em: https://www.sciencedirect.com/topics/agricultural-and-biological-sciences/ulmaceae.
  6. Roberts, Graham & Xatzipsalti, M & Borrego, Luis & Custovic, Adnan & Halken, Susanne & Hellings, Peter & Papadopoulos, Nikolaos & Rotiroti, G & Scadding, Glenis & Timmermans, Frans & Valovirta, Erkka. (2013). Paediatric rhinitis: Position paper of the European Academy of Allergy and Clinical Immunology. Allergy. 68. 10.1111/all.12235.
  7. Asthma and Allergy Foundation of America [Internet]. Arlington, VA: Asthma and Allergy Foundation of America; 2019 Apr 9. Disponível em: https://community.aafa.org/blog/tips-for-preventing-allergic-reactions-to-tree-and-grass-pollen.
  8. Mayo Clinic [Internet]. Rochester, MN: Mayo Foundation for Medical Education and Research; 2020 Apr 16. Disponível em: https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/hay-fever/in-depth/seasonal-allergies/art-20048343.
  9. Matricardi PM, Kleine-Tebbe J, Hoffmann HJ, Valenta R, Hilger C, Hofmaier S, Aalberse RC, Agache I, Asero R, Ballmer-Weber B, Barber D, Beyer K, Biedermann T, Bilò MB, Blank S, Bohle B, Bosshard PP, Breiteneder H, Brough HA, Caraballo L, Caubet JC, Crameri R, Davies JM, Douladiris N, Ebisawa M, EIgenmann PA, Fernandez-Rivas M, Ferreira F, Gadermaier G, Glatz M, Hamilton RG, Hawranek T, Hellings P, Hoffmann-Sommergruber K, Jakob T, Jappe U, Jutel M, Kamath SD, Knol EF, Korosec P, Kuehn A, Lack G, Lopata AL, Mäkelä M, Morisset M, Niederberger V, Nowak-Węgrzyn AH, Papadopoulos NG, Pastorello EA, Pauli G, Platts-Mills T, Posa D, Poulsen LK, Raulf M, Sastre J, Scala E, Schmid JM, Schmid-Grendelmeier P, van Hage M, van Ree R, Vieths S, Weber R, Wickman M, Muraro A, Ollert M. EAACI Molecular Allergology User's Guide. Pediatr Allergy Immunol. 2016 May;27 Suppl 23:1-250. doi: 10.1111/pai.12563. PMID: 27288833.
  10. Eriksson N. Allergy to Pollen from Different Deciduous Trees in Sweden. Allergy 1978, 33, 299-309.